Como é que se mata esta vontade? Diz-me como é que eu acalmo a vontade que tenho de ti.
Desejo-te!
Quero um quarto, um fim de semana, comida e tu. Só preciso disto. Cada dia que passa a vontade aumenta e aumenta... O ter-te ao pé de mim e não poder fazer nada, ter de ser forte e conseguir controlar-me, e as imagens que me passam pela cabeça cada vez que estou naquele sofá... (e as que me estão a passar agora enquanto estou a escrever isto e a ti que estás a ler)
Como é que faço para aliviar esta vontade de ti?
Quero ser tua e que sejas meu, quero sentir isso. Quero que me digas isso. Quero ouvir isso enquanto fazes amor comigo, antes e depois de fodermos que nem uns loucos, de aliviarmos (um pouco) esta nossa tensão sexual acumulada!
Quero que me dispas devagar, ao mesmo tempo que me vais olhando nos olhos bem junto a mim. Quero sentir o teu corpo junto ao meu e as tuas mãos a passarem pela minha cara enquanto me encosto a ela, passando depois pelos ombros e descendo os braços... De seguida dás-me um abraço ao mesmo tempo que me vais acariciando as costas e as curvas do rabo com as tuas mãos, e ao mesmo tempo eu bem colada a ti sinto a tua tesão a aumentar... Não aguento mais e beijo-te com vontade de algo mais, com aquela mensagem de "vamos a isto!" , enquanto que ao mesmo tempo te vou tirando a camisa e o cinto das calças...
Quero-te!
Atiras-me para cima da cama e dizes que não pode ser assim como eu quero... Que naquele dia vamos fazer as coisas com calma e tu é que decides o ritmo, o meu ritmo... Dou por mim vendada e com as mãos amarradas, e tu só me dizes para eu sentir e não pensar. Todo o meu corpo já está quente com esta situação, excitado com o desconhecido, e sinto a tua língua a passar pelo meu pescoço e a descer, ao chegares aos mamilos completamente duros e excitados tiras o cubo de gelo da boca e eu começo a arrepiar-me, ao mesmo tempo que me apertas com a mão o outro mamilo.
Depois de explorares (e bem) os meus mamilos começas a tua viagem ao longo do meu corpo, descendo e descendo, até que automaticamente as minhas pernas se abrem para ti e só oiço um pequeno riso de prazer da tua parte.
Realmente disseste que eras tu que decidias o meu ritmo, mas agora estás a ser mauzinho... Passas a tua língua pelo meu clitóris naqueles movimentos que tu sabes que me fazem ir ao céu e voltar, e depois paras! Passas a tua boca e vês que estou completamente molhada por tua causa e chupas-me e depois ainda fazes pior para eu ficar novamente encharcada e quase a vir-me e paras novamente! E eu de mãos atadas, sem poder fazer nada, a contorcer-me da minha maneira tão característica. Tiras-me a venda e as amarras nesse momento e olhas para mim com um olhar de desejo, um olhar sexual, e sem mais preliminares (já chega por favor), preenches-me com a tua pila até ao fundo, como tu tão bem sabes que eu gosto. Pouco tempo depois tens-me a gemer intensamente e a contorcer-me orgasmicamente.
Quero fazer amor contigo.
Pergunto-te. E tu respondes com um sorriso "sim meu amor", ao qual eu respondo também com um sorriso, tanto nos olhos como nos lábios.
Os dois encaixamos como é suposto encaixar, os dois conhecemos a "dança" um do outro, e os dois vemos e sentimos o quão bom isto é. (mesmo que seja de maneiras diferentes, que ainda não percebi bem qual é a minha)
Mas os dois fazemos amor como dois amantes, dois namorados, como um casal, a nossa cumplicidade assim o permite e terminamos com sorrisos parvos um para o outro e com o seguinte:
S. - "Tua.."
C. - "Teu.."
Tenho saudades tuas.
S.
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